Quando não estou lendo algum livro específico da Bíblia ou acompanhando algum estudo, gosto de ler um capítulo de Provérbios do mesmo número do dia em que estou. E hoje, o capítulo 29 traz, na tradução da Bíblia de Jerusalém, o seguinte versículo:
“A vara e a repreensão dão sabedoria, mas o jovem deixado a si mesmo envergonha sua mãe.” (v. 15)
Por incrível que pareça, agindo assim estabelecemos um padrão no qual a criança sabe o que esperar e, por isso mesmo, sente-se segura e sob controle (um controle que ela mesma ainda não consegue exercer completamente, mas que deve ir aumentando com o tempo, com a nossa ajuda). A criança sabe que não pode fazer o que quiser, pois não será deixada impune. Já a criança que tem todos os desejos satisfeitos e/ou aquela sobre quem raramente se aplica um castigo, invariavelmente exercerá seu “poder” em público e humilhará os pais, expondo diante de todos a incompetência deles no exercício da autoridade que lhes foi dada pelo próprio Deus. Quem nunca viu aquelas crianças que se jogam no chão, que gritam, que choram ou que batem nos pais publicamente? Se elas fazem isso em público, certamente fazem coisas ainda piores em casa, e continuarão por este caminho conforme forem crescendo caso os pais não as impeçam.
“O insensato expande suas paixões todas, mas o sábio as reprime e acalma.”
Interessantes perícopes bíblicas, desprezadas pelos politicamente corretos que, mesmo nas igrejas, querem mundanizar o plano de Deus. A Escritura, nesses passos, quer nos mostrar não somente aquilo que o Senhor nos revela, como o que a natureza nos ensina, e que até o Renato Russo soube que era verdade ao cantar que disciplina é liberdade.
Parabéns pelo ótimo conteúdo, muito interessante, apesar de eu não ter hábito de leitura foi muito agradável ler seu artigo, vou adicionar nos favoritos para continuar ler suas postagens.
Que bom saber que não estou só quanto a minha maneira de pensar.