Há tempos prometi contar para vocês qual foi o presente que as crianças ganharam de Natal de uma de nossas leitoras. Cumprindo a promessa, vejam só que maravilha: o box “Conta outra vez”, composto de oito livros do Monteiro Lobato. 

Cada livrinho é uma história independente, mas a maioria são releituras que Monteiro fez de vários clássicos. Há um volume sobre as fábulas de Esopo, outro sobre Dom Quixote, outro sobre Peter Pan, o Minotauro, o Hans Staden, histórias de tia Nastácia, histórias diversas e o que temos lido todas as tardes: Os doze trabalhos de Hércules. Cada história possui ilustrações feitas por artistas diferentes, nem todas boas, infelizmente.

As crianças têm amado esse primeiro contato com o mundo antigo, apesar de todas as diferenças existentes entre nós e eles. E dentre todas as diferenças, a mais gritante certamente é a teológica, entre os muitos deuses antropomórficos gregos e o Deus cristão. Mas, apesar do que inicialmente esperávamos (alguma espécie de confusão, em alguma medida), Chloe facilmente separou as coisas ao lembrar-se da passagem do Livro de Atos, capítulo 17, na qual o apóstolo Paulo fala aos atenienses a respeito do Deus desconhecido.

Mas é claro que dona Chloe não conteve a curiosidade e já começou a ler por conta própria pelo menos uns outros dois ou três volumes da série.

Em breve conto mais sobre os outros livrinhos que temos lido.

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  1. A literatura infantil de Lobato é excelente. Creio que li quase todos os que foram publicados antigamente do Sítio do Pica-Pau Amarelo, aquela série que tinha aqueles livrões enormes e grossos (Até hoje lembro da história do minotauro, que sequestrou a Anastácia, e acabou gostando dos bolinhos dela. kkkkkkkk muito massa). Nada comparados aos resuminhos sofríveis que publicam hoje em dia. Melhoraram as gravuras, pioraram o mais importante do livro – o texto!

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