Quando se inicia a caminhada na vida homeschooler, uma série de temores e incertezas amontoam-se sobre nossas cabeças e pesam em nossos corações. Um mundo novo, desconhecido a nós e aos nossos conterrâneos se abre diante de nossos pés e, para muitos, ao menos inicialmente, a única vantagem em seguir por ele é deixar caminhos piores para trás.
Avança-se muito, porém, e em pouquíssimo tempo. Vemos nossas crianças florescendo como plantinhas que, depois de um longo período na penumbra e sem água, finalmente desfrutam da chuva, da brisa e do sol. Elas crescem vigorosas e felizes, de um modo que não imaginávamos ser possível. Nem por isso, no entanto, as dificuldades e medos diminuem, mas as provas do acerto na decisão tomada renovam esperanças e energias.
Há um erro, todavia, que não pode ser cometido: o erro de agirmos como se não víssemos o que vemos, como se não testemunhássemos o que testemunhamos, enfim, o erro de darmos a entender que educar nossas crianças em casa não é algo digno de respeito, admiração, repleto de bons frutos e, sobretudo, um direito nosso.
Em outras palavras, a pior coisa que podemos fazer é, sucumbindo ao medo e às mais terríveis hipóteses imaginárias, nos acovardarmos, nos esquivarmos de quem nos pede satisfações e fugirmos como se criminosos fôssemos. Não podemos nos dar ao luxo de sermos mal interpretados! Não podemos deixar brechas! Não podemos confirmar todas as suspeitas que sem fundamento levantam sobre nós com um comportamento semelhante ao de um criminoso! Agir assim é o mesmo que testemunhar contra si, é dar razão à censura, é abrir a porta para a perseguição.
Por isso digo: pais, sejam corajosos! Preparem-se, estudem, expliquem com paciência, mostrem as evidências de sucesso! Não sejam tímidos, sejam valentes! Não vacilem, sejam firmes! Lutem com convicção, jamais fujam com medo! Não dêem, por amor aos seus filhos e família, motivos para que sejam impedidos de prosseguir com o homeschooling!
Seu texto veio na hora certa pra mim, pois apesar de não praticar a educação domiciliar, tenho sofrido uma grande pressão apenas pelo fato de estar esperando meu quarto filho, e tenho me acovardado diante das inúmeras vezes em que dizem pra mim que não posso deixar de ligar as trompas , que agora chega etc. etc.
Seu texto veio como me dar uma lição de coragem!
Obrigada!.
Camila,
Tenho 19 anos e apesar de nao ser mae e ainda estar na faculdade, desde que conheci seu apostolado, tenho me maravilhado. Sempre me questionei sobre o ambiente escolar por ter uma irma mais nova e ver os maus costumes que ela diz serem "normais". É tudo tao malefico e sutil que eu me entristecia por nao ver saida do que fazer quando um dia formasse familia.
So quero lhe agradecer imensamente por seu exemplo, seu testemunho de que como voce bem falou, nao somente estaremos deixando más caminhos para tras, como estaremos desbravando rumos novos em uma sociedade tao doente.
Muito obrigada, de coracao!
Que a Virgem Santissima abencoe voce e aos seus!
Camila
Tenho estudado sobre o assunto e me apaixonado a cada dia. Ainda não sei como fazer, apenas a certeza que quero aplicar educação familiar aos meus filhos, que me empoderar logo, pois Sofia está com três anos, o tempo urge!!!