Como comentei com algumas mães, nós não estamos seguindo nenhum livro didático para o estudo da língua portuguesa (e olha que tentamos!, mas a qualidade era tão baixa que não deu nem para começar). Apesar disso, no entanto, estamos dentro do esperado para o currículo da segunda série e talvez até um pouco além. Tenho procurado investir ao máximo em literatura e elaboro eu mesma algumas atividades durante a semana. Aqui estão alguns exemplos, obviamente inspirados em Nárnia:


No entanto, conforme mo explicou o prof. Carlos Nadalim, e, mais tarde pude confirmar no livro do Eurico Back – Fracasso do ensino de português, proposta de solução  -, exercícios como aquele de singular/plural, mas também de masculino/feminino, sinônimo/antônimo e outros do mesmo gênero funcionam melhor quando elaborados de maneira contextual. Sim, pois se a palavra é uma novidade para a criança, ela pode até memorizar a nova expressão, mas terá dificuldades em apreender o seu uso correto. Quando oferecemos um contexto para a palavra, tal dificuldade desaparece e a memorização torna-se mais fácil.

Veja o que diz Eurico na página 107:

“Aprendemos a falar por períodos. Por conseguinte, o ensino do vocabulário deve ser por períodos em que se inserem naturalmente. Não se pode ensinar vocabulário fora do contexto e o uso do dicionário deve ser feito em relação ao texto. Que adianta o professor ou o livro didático apresentar passageiro como sinônimo de efêmero! O aluno poderá escrever na redação: Passou um ônibus repleto de efêmeros. Assim, não adianta procurar, no dicionário, um sinônimo, sem maiores precauções.”

Ou seja, não façam como eu vinha fazendo! Dêem frases curtas como contexto para os pequenos. 😉

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