Ontem à noite, no programa Sexualização nas escolas, nossa entrevistada, a psicóloga e psicanalista Rejane Soares, relatou o episódio vivido por suas duas filhas em uma das mais renomadas escolas católicas de Belo Horizonte – MG. As meninas foram submetidas a uma aula de educação sexual perturbadora, para dizer o mínimo.



Quem não ouviu ao programa e quer entender melhor o que aconteceu, aqui está o link.
Abaixo, complementando a entrevista, publico algumas das fotos que Rejane mo enviou antes de gravarmos a entrevista, para que eu visse sobre o que ela se referia. ADVIRTO: AFASTEM AS CRIANÇAS DE PERTO DO COMPUTADOR. As imagens são “fofinhas” porque o estilo é infantil, mas o conteúdo não é.
Canto inferior esquerdo: os pais como tolos, assustados, inseguros.
A professora na imagem principal como a pessoa certa
para responder as questões e ensinar sobre sexo.
A identidade sexual como algo a ser construído.
“Não é beeeem assim essa coisa de ser menino e ser menina.”
Pais idiotas e indiferentes.
Subversão total da autoridade: os pais na cadeira dos réus,
as crianças julgando e a professora dando a sentença.
Sério: quem, tendo vivido uma infância sem abusos e superexposições,
é capaz de colocar-se tais questões aos 10 anos de idade?!
Sutil, não?
Jogando querosene na imaginação das crianças.
Mais explícito que isso só num filme pornô.
Riscando o fósforo.
Descrição detalhada.
Restam dúvidas sobre as intenções do governo com tais cartilhas?

Repito aqui o que disse no programa (e vou um pouco além): a exposição precoce das crianças a tais conteúdos nada mais é do que o outro lado da moeda que defende a descriminalização e legalização da pedofilia. Ou seja, pretende-se forçar um despertamento sexual cada vez mais cedo para que, quando a pauta pedófila prevalecer, as crianças já não tenham mais a menor chance de proteção e defesa: nem da lei, nem da cultura, nem dos pais, nem mesmo dos seus próprios sentimentos de estranhamento e rejeição, pois já terão sido expostas a um conteúdo com o qual não possuem condições psíquicas de lidar e diante do qual não conseguem resistir.

Meu recado aos pais que têm filhos na escola: fiquem de olho! E demonstrem aos professores e coordenação que estão de olho! Conversem com os outros pais, troquem informações, convivam, tomem iniciativas juntos. Peçam as listas de livros que serão adotados no ano seguinte, pesquisem antes, intervenham, façam outras propostas quando as que a escola oferecer não forem boas. Enfim, não deixem a coisa correr à revelia! Cheguem junto! E se a coisa piorar e não houver chance de mudança da situação, exijam que as crianças sejam dispensadas da aula. E se nada disso resolver, o homeschooling está aí para isso.

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  1. Bah, eu que sou uma mãe toda liberal, converso abertamente com eles, fiquei chocada. Bem como disseste, estão "riscando o fósforo"… uma coisa é falar sobre o assunto a medida que a curiosidade natural deles, vai brotando, ou por fins de proteção mesmo, como falar sobre, para que tomem cuidado com pessoas mal intencionadas, pedófilos e afins… uma coisa tb é vc, que é pai, mãe ou tutor legal, querer instruir, no intuito de que aprendam sobre sexo da forma correta e não da forma errada na rua… mas isto daí é apelação… me senti agredida. É mais fácil então, colocar um vídeo pornô para que assistam. Achei a ideia estúpida. Se isso realmente acontecer, se preparem, pois estaremos a caminho de menininhas de 10 ou 11 anos, já em idade reprodutiva, grávidas, em massa. Isso é coisa para aprender em casa e de forma mais sutil, não assim, escancarada, promíscua. Se querem inverter os papéis, não entendo pq então, não permitem aqui no Brasil, que as crianças tenham o direito de estudar em casa. Não coloco meus filhos na escola para aprenderem a transar, e sim a ler e escrever. Absurdo. Como disse, sou uma mãe liberal, bacaninha, amigona, falo sobre as coisas da vida, abertamente com minhas crianças, mas com o fim de precaver, adiar, e não para instigar a vontade deles. Onde há um abaixo assinado, contra isso, por favor??? Que eu assino.

  2. Precisei assinar um termo de responsabilidade para os meus filhos não assistirem a aula. Não é escola pública, mas uma escola particular de classe média alta. Tive que grampear as paginas do livro dos meus filhos. E fui a única mãe da escola inteira a criticar que as crianças de 10 anos aprendam isso na escola.

  3. Já em 1996 quando eu estava na escola e tinha 10 anos minha turma tratou o tema da sexualidade na aula de ciência e fomos expostos há um material semelhante a esse. Eu estudava numa escola particular tradicional e religiosa (luterana) de Curitiba. Fizemos até cartazes nos quais haviam imagens como essas as quais foram coladas nos corredores da escola por onde transitavam crianças de todas as idades. Lembro muito bem o resultado dessa atividade: todas as dúvidas que ninguém tinha foram sanadas – até aquela época estávamos satisfeitos em saber que o papai colocou uma sementinha na barriga da mamãe e por isso nasceu um bebê – e entre nós crianças passou a imperar um clima de maturidade desproporcional a nossa idade, uma malícia e uma vergonha. Como tinham sido os adultos quem nos autorizara a ver aquelas coisas nos sentimos na obrigação de agir como se fossemos maduros. Começaram a pulular brincadeiras de teor sexual, namoros cada vez mais ousados, revistas de nudez. Quando olha para trás vejo que muitas das minhas amiguinhas tiveram sua inocência roubada na escola. Dessa turma, praticamente todos tiveram relações sexuais antes do casamento. A maioria por antes dos 15 anos. E hoje quando conversamos sobre o tema ninguém marcou essa aula como algo traumatizante, mas de modo geral pelo menos metade dessas meninas se arrependem das aventuras que viveram numa fase em que não tinham maturidade emocional e carregam feridas deixadas por esses relacionamentos. Há um sentimento de "eu não deveria ter namorado tão cedo, meus pais não deveriam ter deixado".

  4. Sou psicólogo e ao longo da minha formação eu fiz um estágio em uma escola pública com alunos na faixa etária de 12 anos.

    Numa aula de Ciências, a professora resolveu fazer uma brincadeira de perguntas e respostas sobre reprodução e sexualidade. As crianças se engajaram na brincadeira, mas se mostraram totalmente imaturas para dialogar sobre os temas, mesmo sobre alguns assuntos mais próximos de aspectos puramente fisiológicos.

    Resultado: a professora cancelou a brincadeira por causa do comportamento INFANTIL dos alunos. Ao final da aula, ela desabafou que é quase impossível falar sobre reprodução e sexualidade para CRIANÇAS desta faixa etária, mas que por exigência da escola, ela teria que falar novamente no assunto com as CRIANÇAS durante aquele ano letivo.

    Desde então, cheguei a uma conclusão: é muito importante falar sobre sexualidade com as crianças e os adolescentes, mas apenas se eles estiverem disponíveis e maduros para lidar com esse tema. Na minha opinião, este deveria ser um assunto tratado pelos pais e seus filhos. Talvez a solução fosse que as aulas sobre sexualidade fossem dadas AOS PAIS para que esses se responsabilizassem pelo ensino deste tema delicado aos seus filhos.

  5. Os pais precisam acordar. Mas o que esperar de pais que sequer sabe onde os filhos estão e o que fazem e com quem andam? Entregaram definitivamente a responsabilidade que é deles nas mãos das escolas, o que é o mesmo que o Estado, pq é o Estado quem estabelece as diretrizes. Há colégios que ainda se recusam a seguir a cartilha marxista, mas precisam sem avisados pelos pais atentos para tomar as providências, às vezes o estrago já foi feito. Vivemos tempos sombrios. Os poucos que ainda são corretos são alvo de críticas e de deboche.

    Vou publicar seu post em meu blog.

  6. Camila e Gustavo,
    Parabéns pelo excelente trabalho de vocês. Eu sou coordenador do site http://www.escolasempartido.org, criado em 2004 para combater a doutrinação ideológica em sala de aula e a usurpação do direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções. Esse direito está previsto expressamente na Convenção Americana de Direitos Humanos, que tem, no Brasil, hierarquia de norma constitucional! Isto significa que, ao contrário do que imagina a imensa maioria dos pais, a escola NÃO TEM DIREITO DE ENSINAR SEXUALIDADE aos alunos sem expressa autorização dos pais. Os pais precisam saber que têm esse direito para poder coibir a sua usurpação por parte da escola e dos professores. Sugiro a leitura dos seguintes artigos: https://escolasempartido.org/66-direito-dos-pais-ou-do-estado e https://escolasempartido.org/educacao-moral/369-processem-por-dano-moral-as-escolas-e-os-professores-que-transmitirem-aos-seus-filhos-conteudos-que-se-choquem-com-os-seus-valores-e-conviccoes, Estou preparando um parecer jurídico para servir de orientação aos pais. Quando estiver pronto vou enviar para vocês. Vamos manter contato, ok?

    abraço

    Miguel Nagib

  7. Camila, eu estou escrevendo sobre sexualidade, qual é a capa do livro que mostra as partes íntimas? Estou olhando "nem tão rosa e nem tão azul", e encontrei um conteúdo diferente. Pode me passar a referência bibliográfica das imagens "explicitas" ? Estou procurando nas livrarias. Eu sou pesquisadora. Obrigada!

  8. Esta imagem pertence a 1 livro da coleção da Escritora Cida Lopes. É uma coleção de vários livros sobre sexualidade. Esta imagem está no livro de Numero 6, na pagina 8. O livro é recomendado para ensinar crianças acima de 12 anos. Neste ponto eu concordo. Pois onde existe conhecimento, evita-se gravidez, abusos, doenças ente outras coisas. Sou cristão convicto, e sou contra educação sexual deste teor para crianças com menos de 12 anos. Apesar de achar que se a a abordagem, for feita de uma forma que preserve a inocência das crianças alguns pontos são necessários. Esta não é uma cartilha do governo, é um livro de uma coleção que está a venda em muitas livrarias, iguais a muitos outros que tratam do tema

  9. Quando falo sobre HPV para meus amigos com 65 anos, os vejo com cara de deboche vindo da ignorância do assunto. Falo a minha filha, que tem 17 anos, e ela não se mostra ignorante, algo já foi dito na escola. Ter conhecimento é algo bom, evita dores de cabeça e auxilia quando os pais abordarem o assunto. Vou conversar com ela mais profundamente sobre a época em que aprendeu e qual foi a forma utilizada. Adianto que ela não demonstra qualquer transtorno sobre aulas deste tipo. Seu artigo gerou esta disposição,e por isso, agradeço.

  10. Oi, Cleomar.
    Eu não defendo a ignorância sobre o assunto. O que defendo é o seguinte:
    1. Este não é um assunto meramente fisiológico, mas também de forte carga emocional (especialmente para as mulheres) e moral. Assim, defendo que a FAMÍLIA e não a escola sejam as instrutoras nestes assuntos, para que as crianças obtenham um conhecimento coerente com os valores familiares;
    2. Compreendo que esta NÃO É a época adequada para tais instruções. Ao contrário do que os defensores da sexualização da infância dizem, a "informação" desperta SIM e de maneira totalmente inadequada as crianças para tais assuntos. Basta observar as estatíticas de países que seguem essa mentalidade: relações sexuais cada vez mais cedo, gestações indesejadas, propagação de doenças, etc. Penso que uma idade mais adequada talvez fosse por volta dos 15 anos. Mas, como disse acima, isso é algo que cada família deveria julgar.

  11. Oi, Camila. Hoje somos infestados por toda espécie de apelo sexual. TV, cartazes nas ruas, conversas entre amigos. É complicado mantermos as rédeas. Sofremos até encontrarmos algum filme o qual todos podem ver. Se continuar assim, até desenhos da Disney causarão espanto. Por um lado há toda esta exposição, por outro vemos a total falta de conhecimento por parte dos mais velhos ( usei o termo ignorância e depois vi que ficou meio pesado, quis dizer falta de conhecimento ). E nós, pais atuais, tentamos equilibrar estes dois pontos. É complicado. Da minha parte, vou respondendo conforme as perguntas surgem e, sempre que consigo perceber, respondendo de acordo com a idade. O ideal seria a idade que vc falou, mas a turminha da escola, os meios de comunicação atiçam a curiosidade dos nossos filhos antes desta idade. Vamos lidando com isso conforme dá. Obrigado pelo programa, blog e tudo o mais. Estão ajudando muito.

  12. Olá, ainda não sou mãe, mas tá aqui na barriga um pequenino que logo chega, sou ainda muito radical em alguns assuntos por ter um jeito "Paul Washer" de ver a educação domiciliar. Penso que antes que as crianças saiam para conhecer o mundo, é interessante que elas tenham uma base firme e sólida para comparar e então decidir o que desejam seguir, e essa parte da sexualidade é mais delicada ainda de se ensinar na escola. Não há um objetivo nelas em si, uma preparação, ou uma visão que mostre o legal de ser quem é (homem ou mulher) diante de coleguinhas tão leigos e imaturos quanto a própria criança que está aprendendo. Na dúvida fico com meu manual de instrução "O que anda com os sábios ficará sábio, mas o companheiro dos tolos será destruído." Provérbios 13:20
    Totalmente a favor do homeschool integral.
    Beijinhos =*

  13. Acho que e muito cedo pra falar de sexo pra umas crianças de10 a 12 anos! Pra que isso? Elas por acaso vao fazer sexo?
    Deixem que elas saibam isso sozinhas com o tempo!

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