Nos últimos meses, tenho tido o privilégio de conviver — mais virtualmente do que presencialmente, é verdade — com um grupo considerável de mulheres que enchem-me de orgulho e inspiram-me. São mulheres que apesar de todas as pressões, internas e externas, procuram retornar aos próprios lares, dedicando-se o máximo possível à família. Mulheres que, assim como eu, precisaram redescobrir muitas coisas, pois elas mesmas não haviam sido ensinas por suas mães, de modo que o caminho de retorno, embora incomparavelmente gratificante, não é carente de empecilhos, dificuldades e frustrações.
Algumas dessas dificuldades nascem da própria escassez de convívio, da falta de prática uns com os outros por um período maior de tempo, além do egoísmo inerente a todos nós, seres humanos. É como se precisássemos reaprender a viver estando mais tempo juntos, sem os tão caros e defendidos “tempos para si” de que tanto se fala hoje em dia. Afinal, como não irritar-se, como não gritar, como não exasperar-se quando se tem uma, duas, três, cinco, sete crianças ao redor de si o tempo todo, pedindo, demandando, falando alto, cantando, chorando? Mas bastam alguns segundos após a explosão da “bomba” de nervos chamada mãe para que o arrependimento encha o coração e a sensação de fracasso amoleça os braços. Quem é mãe e nunca passou por isso que jogue a primeira pedra!
Entretanto, assim como desejamos ensinar os nossos filhos a serem perseverantes, corajosos, pacientes e tantas coisas mais das quais o nosso exemplo é a primeira e fundamental mestra, precisamos também ensiná-los sobre a dolorosa virtude da humildade, e é em nossa própria humilhação que encontramos a rica matéria-prima de um coração sincero e de um ego apequenado.
Ser capaz de reconhecer o próprio erro, o próprio excesso e pedir perdão ao próprio filho, não a cada tropeço, mas quando a questão é séria e quando ele já tem condições de entender o que está em jogo por meio de tais palavras, é uma lição para toda a vida. Ao contrário do que possa parecer, o reconhecimento da própria precariedade e da própria falha não é a exposição de um erro e um motivo para desconfiança, mas a prova de que todos, pai e mãe, filho e filha, por melhores que sejam, por mais que nos amem, não são perfeitos, não são infalíveis, não são imutáveis, enfim, não são Deus. E é Dele, definitivamente, de quem os nossos filhos — e nós! — mais precisam.
Assim, queridas mães, aprendam a esperar menos de si mesmas — mesmo fazendo sempre o melhor de si — e mais de Deus; aprendam a pedir perdão, ao(s) filho(s) e a Deus; e, por último, aprendam a se perdoar. Ao enfrentarmos os nossos próprios limites com constância, paciência e humildade, oferecemos aos nossos filhos lições incomparáveis: de que não nos entregamos às nossas misérias, que lutamos contra aquilo que há de imperfeito em nós, que o amor é maior que o orgulho, e que somente Deus é verdadeiramente um Pai perfeito e é Dele que mais precisamos.
Entretanto, assim como desejamos ensinar os nossos filhos a serem perseverantes, corajosos, pacientes e tantas coisas mais das quais o nosso exemplo é a primeira e fundamental mestra, precisamos também ensiná-los sobre a dolorosa virtude da humildade, e é em nossa própria humilhação que encontramos a rica matéria-prima de um coração sincero e de um ego apequenado.
Ser capaz de reconhecer o próprio erro, o próprio excesso e pedir perdão ao próprio filho, não a cada tropeço, mas quando a questão é séria e quando ele já tem condições de entender o que está em jogo por meio de tais palavras, é uma lição para toda a vida. Ao contrário do que possa parecer, o reconhecimento da própria precariedade e da própria falha não é a exposição de um erro e um motivo para desconfiança, mas a prova de que todos, pai e mãe, filho e filha, por melhores que sejam, por mais que nos amem, não são perfeitos, não são infalíveis, não são imutáveis, enfim, não são Deus. E é Dele, definitivamente, de quem os nossos filhos — e nós! — mais precisam.
Assim, queridas mães, aprendam a esperar menos de si mesmas — mesmo fazendo sempre o melhor de si — e mais de Deus; aprendam a pedir perdão, ao(s) filho(s) e a Deus; e, por último, aprendam a se perdoar. Ao enfrentarmos os nossos próprios limites com constância, paciência e humildade, oferecemos aos nossos filhos lições incomparáveis: de que não nos entregamos às nossas misérias, que lutamos contra aquilo que há de imperfeito em nós, que o amor é maior que o orgulho, e que somente Deus é verdadeiramente um Pai perfeito e é Dele que mais precisamos.
Obrigada Camila, seu lindo texto veio confirmar o que já praticava e pressentia… por reconhecer minhas falhas diante dos meus filhos , vejo que, especialmente , o meu mais velho ( 7 anos) consegue compreender que todos nós, pai,mãe e filhos precisamos primeiramente de Deus.
Cristiane.