De tempos em tempos, parece-me útil e revigorante modificar as ferramentas utilizadas para a realização dos estudos. Eu já havia escrito sobre isso, creio que meses atrás, lá no facebook, mas penso que possa ser útil ao demais leitores a elucidação da questão por aqui também.

Muitas vezes, depois de longos períodos de utilização dos mesmos meios de aprendizagem, algumas crianças passam a rejeitar ou a resistir às aulas. Alguns pais e professores se confundem, pois não sabem se há uma dificuldade quanto ao conteúdo apresentado ou se o problema refere-se à forma de trabalho do conteúdo.

Recentemente, aqui em casa, Chloe começou a resistir ao estudo do inglês. Claro, com o latim entrando em campo, o inglês deixou de parecer tão legal. Mas, além disso, havia também o fato de que já vínhamos utilizando o duolingo há quase um ano. Como sei que o bom rendimento no aprendizado de uma língua estrangeira depende sobretudo da constância nos estudos da mesma, resolvi que era hora de encontrar uma alternativa.

A primeira opção foi utilizar uma excelente gramática com exercícios que tenho aqui em casa. O interesse da Chloe renovou-se instantaneamente… mas esmoreceu em seguida. É que o modo de abordagem dos conteúdos da gramática, ainda que referindo-se ao nível básico, era muito difícil para ela, de modo que a necessidade da minha ajuda era constante. Não, isso não é um problema para mim, mas é um problema para ela, que já está habituada a estudar autonomamente, com o mínimo de intervenção da minha parte. Assim, já na segunda lição, abandonamos a gramática.

A segunda opção foi recorrer a uma amiga que possui uma boa coleção de livros em inglês para iniciantes. Livrinhos de histórias mesmo, com ilustrações, alguns com rimas, outros com trava-línguas, etc. Propus-lhe uma troca temporária: eu emprestei “O livro das virtudes” e ela emprestou-me vários livrinhos para “Beginning beginners”. O resultado não poderia ser melhor! Primeiramente, li para as crianças e traduzi algumas vezes. Depois, Chloe pegou os livrinhos para ler e traduzir para mim. Por fim, passou a fazer o mesmo para os irmãos: lendo e traduzindo as historinhas. Com isso conseguimos dar um tempo no duolingo sem deixar de estar em contato com o inglês.


Minha linda lendo e traduzindo.

Outros livros da coleção. Os do Gatola eu não gosto muito.

Meu favorito. Conta a história de um cachorrinho que adota um menino.

Para encerrar, deixo a sugestão: se você se deparar com situação semelhante com o seu filho, faça o teste, mude a ferramenta e veja se o conteúdo não deslancha. 😉

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