“Varrendo”. Junho de 2013.
Alinhando os “mimomós” na cama da mana. Junho de 2013.
Caprichando no Aslam. Novembro de 2013.

Dias atrás recebi uma pergunta de uma leitora a respeito de o que eu faço com o Benjamin enquanto a Chloe estuda. Bem, esse é um desafio interessante, especialmente para as mamães homeschoolers que têm filhos em diferentes idades. E quanto mais filhos, maior o desafio. 🙂

O Benjamin fará 3 anos em janeiro. Está naquela fase também conhecida como “adolescência do bebê”, sinônimo de ciúmes, rebeldia e muita competição. Assim, é mais do que esperado que, quando ele veja Chloe estudando, queira estudar também. No entanto, por maior que seja o interesse, a capacidade de concentração é pequena, de modo que o “estudo” é uma atividade leve, proporcional à idade e às habilidades motoras dele.


Inicialmente, bastavam umas folhas e alguns lápis, mas ele logo percebeu que aquilo não era sério o bastante para valer como uma aula. 🙂 Então passei a aproveitar os momentos em que Chloe não precisava da minha supervisão (cada vez mais frequentes) para ajudá-lo a realizar algo “difícil”. Algumas vezes começamos a montar as letras do alfabeto com pininhos de encaixe, outras vezes usamos os livrinhos do Kumon correspondentes à idade dele, especialmente o de traços e o de recortar.

O mais impressionante, contudo, tem sido o aproveitamento dele das aulas de inglês da Chloe. Como parte das aulas tinham musiquinhas e, agora, têm palavras e frases para serem repetidas, ele entra no clima e repete também. Claro, a pronúncia dele não é boa, mesmo em português, mas a memória já começou a reter os conteúdos e coisas como “Hello! Good morning!” ele já diz com segurança.

É importante lembrar que tudo dura pouco tempo e que não há uma exigência real de desempenho, embora eu sempre o estimule a caprichar e fazer “bem bonito”, mas o melhor de integrá-lo em nossa aula é que o interesse dele vai crescendo e a familiaridade com a rotina de estudos também. Estudar, para o Bibi, já é tão legal quanto brincar.

Enfim, já não é uma dificuldade “ensinar” duas crianças de idades diferentes ao mesmo tempo. Como dica, sugiro aos pais que estão em situação semelhante, que, primeiro, preparem previamente os conteúdos a serem trabalhados com a criança mais velha; segundo, procurem elaborar enunciados de fácil compreensão, se necessário com exemplos, para que ela tenha mais autonomia na realização da atividade; terceiro, tenha “cartas na manga”, isto é, ideias de brincadeiras com as quais a criança menor possa ocupar-se durante a aula do(a) irmão(ã) mais velho(a); quarto, tenha paciência e seja flexível o bastante para mudar os planos de vez em quando. 🙂

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  1. Apesar de Clara ser matriculada em educação escolar percebo alguns traços de educação domiciliar aqui em casa. Realmente é um desafio educar crianças em idades diferentes, mas com criatividade, paciência e amor conseguimos.

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